08 de outubro de 2015 O consumo de 430 milhões de cafezinhos por dia entre os brasileiros está despertando a atenção de pesquisadores no mundo todo. A bebida tem mais de 200 componentes que são liberados no ar e que podem ser percebidos pelo olfato e que, segundo os pesquisadores, não existe substância mais rica na natureza. O cérebro está sendo mapeado em exames de ressonância magnética de alta qualidade. Os pesquisadores adaptaram um equipamento de anestesia para levar o aroma até os voluntários, que devem permanecer imóveis dentro do aparelho. A diferença é que, em vez de anestésico, eles inalam café enquanto são examinados. O efeito é bem claro: qualquer cheiro é capaz de ativar os pontos cerebrais. Mas, o que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi a potência com que o aroma do café atinge, também, outras regiões do cérebro. De acordo com o neurocientista Jorge Moll, da Rede Labs D'Or, “foi surpreendente ver que, mesmo um aroma sutil, entregue através de vários tubos dentro de um aparelho de ressonância magnética, ativa de forma tão robusta essas regiões do prazer”. As áreas chamadas áreas do prazer e da recompensa são ativadas por diversos estímulos prazerosos. “Até a música prazerosa, por exemplo, ativa essas regiões. Sexo e diversos tipos de prazer são ativos nessas regiões, que são ricas em dopamina”, mostra. O estudo ainda vai longe. Mas, se a bebida mexe tanto com o prazer humano, é possível o café ser fonte de um remédio natural e eficiente para promover a felicidade? Fonte Café Point: Adaptado por Verbo Nostro Comunicação Planejada
Publicado em: 08/10/2015 por Café UTAM S.A.